Edson Santos
Olá, caríssimos leitores do Vício Corrida!
Desde o lançamento do blog, nosso principal objetivo é trazer informações que contribuam com a melhora do desempenho de praticantes habituais e incentivem os que pretendem iniciar no maravilhoso mundo da corrida e da caminhada.
No domingo, 17/04/2011, participei da minha primeira prova de duathlon terrestre. Uma prova com 3km de corrida + 20km de ciclismo em Mountain Bike + 3km de corrida.
Antes de falar da prova, alguns pontos merecem destaque nesse relato.
1- De agosto de 2009 até o dia dessa prova a minha prática esportiva se resumia exclusivamente a corridas de rua. Participava das provas de 5, 10 e 12km intercaladas com treinos que variavam entre tiros de velocidade, ladeiras e trechos longos chegando aos 21km.
2- Desde que fui atropelado enquanto pedalava a minha bicicleta Monark amarela, ainda adolescente, perdi o interesse por esse meio de transporte. Aos 29 anos comprei uma Mountain Bike que enferrujou por falta de uso e acabei vendendo por valor aproximado de R$25,00 na moeda de hoje. Por conta disso pode-se imaginar que eu nunca pedalei 20km de distância...
3- Antes de ser atropelado e quase extinguir a bicicleta da minha vida, toda vez que pedalava por mais de 20 minutos sem parar, sofria com câimbras homéricas nas pernas. Em todas as demais atividades que pratiquei na vida (vôlei de praia e quadra, handebol, basquete, salto em altura e distância, tênis, natação...) nunca sofri desse mal. Curioso, não?
4- Nunca imaginei competir em duathlon ou triatlo por causa dos itens 1 a 3.
Agora sim, posso falar do meu primeiro duathlon e suas consequências.
A partir daqui, a dica que dou é: NUNCA participe de um evento dessa natureza se não estiver devidamente preparado, ok? Prometa isso para você mesmo.
Há um ano, aproximadamente, minha prática regular de corrida e treino motivou alguns amigos e amigas a entrarem no mundo das corridas de rua. Todos se empolgaram, consultaram seus médicos e hoje formamos a Equipe Vício Corrida.
Dentre os integrantes da equipe, alguns melhoraram tanto em desempenho que se lançaram em desafios maiores inscrevendo-se não só nas corridas de rua, mas também em provas de duathlon. É o caso do amigo Rodrigo Hecke que sempre gostou de bike e na sua primeira prova de duathlon já classificou entre os três primeiros com pódio e troféu. Vibrei muito com isso e pensei: “Puxa, que bom! Para ele...”
Com o passar do tempo os amigos começaram a me incentivar para participar de uma prova dessas só para ver se eu gostaria. As amigas Glaucia e Magali (que vocês já conhecem de postagens anteriores) compraram bike nova para participar dessas provas e me incentivaram a fazer o mesmo. Não esqueçam os itens 1 a 4.
No dia 10/04/2011, fomos todos correr uma prova de rua com 10km para os homens e 5 para as mulheres.
Como sempre, finalizamos bem a prova e voltamos para casa combinando a corrida do próximo domingo. Foi aí que parte da equipe disse que correria o Duathlon Terrestre de Rio Branco do Sul/PR. Isso me desmotivou um pouco e me fez PENSAR em participar do duathlon junto com eles, mesmo inseguro da ideia. O problema foi que eu pensei em participar desse evento. Pensei em voz alta e pronto! Todos se animaram com a possibilidade da minha participação e se empenharam em me ajudar na inscrição, conseguir bike emprestada, capacete, sapatilha e coragem para participar da prova. Inscrito na prova, só pensava comigo mesmo: “cuidado com as câimbras...”
No sábado anterior à prova, por volta das 22h30 eu consegui a bike para correr na manhã seguinte. Imaginem como foi a minha noite de “sono” por conta da ansiedade e dos itens 1 a 4... Eu sabia que me garantiria nos 3km iniciais e finais de corrida, afinal, estou mais adaptado a essas provas. O pavor estava no trecho de 20km de bike...
Domingo eu amanheci antes do “astro rei” e fiquei esperando a hora de ir para o evento. Encontrei os amigos na maior empolgação. Estávamos todos muito felizes e ansiosos pela prova. Eu tinha um sorriso meio amarelado no rosto por conta dos itens 1 a 4.
No trajeto até Rio Branco pude perceber que aquela cidade não tem nenhum trecho com mais de 2km planos. É só ladeira!!! Medo...
Chegamos com boa antecedência ao local de partida (uma praça que fica na parte alta da cidade) e vimos ladeira para todos os lados! Até aí, tudo bem. Eu estava bem preparado para os trechos de corrida.
Não vou me ater aos detalhes da organização precária da prova. Isso é detalhe neste momento.
A largada foi dada com uma contagem regressiva mixuruca de 5 segundos e lá fomos nós numa descida de 50m e uma íngreme subida com seus 350 metros logo de cara. Mesmo com todo aquecimento e alongamento o coração batia como o de um beija-flor (que chega a 80 batidas por segundo) nos primeiros metros.
Organismo adaptado, corpo aquecido e fechei os 3k em 13’25’’. Bom tempo para o tamanho das ladeiras.
Transição para a bike. Hora da verdade! Preocupado com os itens 1 a 4, deixei uma barra de bananada e uma garrafa com líquido repositor de carboidratos para ingerir antes de pedalar.
Comecei o ciclismo como um competidor de verdade. Capacete bem ajustado, sapatilha afixada no pedal, pedaladas firmes e olhar fixo no competidor da frente para não perder contato.
Só um detalhe: a minha bike tinha BAGAGEIRO!!!! Como era emprestada, achei melhor não descaracterizar a bike xodó do amigo que a cedeu gentilmente. No entanto, é raro ver um competidor num evento (em que o campeão brasileiro está presente) correndo com uma bike que dê para carregar uma pessoa na garupa...
Passados 3km de pedalada comecei a perceber a falta de pessoal de apoio no percurso. Quando me deparava com uma encruzilhada ou me defendendo dos caminhões, carros e motos para não ser atropelado novamente, perguntava aos moradores, curiosos e pedestres para onde eu deveria ir.
Caminho indicado pelos transeuntes, kilometros depois, deparei-me com uma rampa de mais de 1km em subida severa! Como se não bastasse, uma matilha de cães vira-latas ensandecidos atacavam as pernas de todos os competidores lentos que passavam pela frente da propriedade da qual eles eram responsáveis pela segurança. Ciclistas velozes não sofreram com os ataques. Eu sofri.
Subimos essa rampa que mais parecia a primeira parte de uma boa montanha russa e quando chegávamos no pico sentíamos o único alívio dessa prova: descer a mesma rampa. Nesse único momento de descanso, os anjos cantavam, as pernas paravam de trabalhar e o vento refrescante que batia no rosto da gente quase permitia um pequeno sorriso no canto da boca. Sorriso que foi apagado subitamente quando na minha frente, também descendo a rampa, vi uma carroça com cavalos sendo atacada pelos mesmos cães citados acima.
Preocupado em desviar dos animais e da carroça, guardei o sorriso e arregalei os olhos lembrando que meus pés estavam grudados no pedal pela sapatilha. Um tombo em descida sem poder pular da bike era uma ideia aterrorizante!
Consegui passar por esse trecho e logo ao fim da descida, adivinhem! Outra subida.
Pedalei com grande esforço e cheguei ao momento de mais uma descidinha curta que terminava numa avenida movimentada em forma de “T”.
Vi nessa esquina um colaborador do evento alternando velozmente o olhar entre a avenida e a rua de onde eu vinha descendo. O rapaz estava visivelmente preocupado e a velocidade da troca de olhar aumentava na medida em que eu me aproximava da avenida. Parecia que ele estava calculando algo como se quisesse ver se “dava”! Nesse momento recolhi mais uma vez o sorriso que começava a surgir no canto da minha boca trocando por um olhar apavorado.
O colaborador começou a movimentar os braços com veemência pedindo para o que estivesse vindo, sabe Deus o que fosse, parasse imediatamente deixando que eu fizesse a curva e seguisse meu caminho na “competição”.
Qual não foi minha surpresa quando cheguei ao ponto e vi que era um caminhão transportando uns 25 porcos na carroceria numa velocidade aproximada de 70km/h?
Usei o freio dianteiro da minha bike (só tinha esse) com toda força para evitar outro atropelamento, dessa vez seria um atropelamento mais ridículo que o da adolescência, pois seria atingido por 25 porcos na primeira competição de duathlon da minha vida!
O freio funcionou evitando a colisão. O motorista xingou o colaborador e eu estendendo o dedo médio da mão esquerda, mandando “tomar$%$%#%*@#@” e gritando que não ia parar de jeito nenhum.
Só mais um detalhe: tínhamos que completar duas voltas iguais de 10km pedalando por esse trecho, ou seja, dose dupla de cães ensandecidos, no mínimo.
Vou pular a segunda volta. Vamos para última transição bike/corrida e o sonho de terminar com o suplício.
Antes disso, faltando 20 metros para entrar na área de transição e descer da bike, destravei o pé direito do pedal e fiquei ao lado da bicicleta ainda em movimento até destravar o pé esquerdo e continuar correndo até o ponto de troca. O problema é que o pé esquerdo não estava destravado!
Em fração de segundos me vi embolado com a bicicleta e senti o calor de 35º do asfalto passando por todo meu corpo. A roda traseira passou ao lado da minha orelha direita e por um passe de mágica a sapatilha destravou do pedal. Nesse meio tempo, o meu calcanhar vinha pelas costas e quase passou por cima do ombro num movimento em forma de arco. No retorno do calcanhar o corpo conseguiu se estender definitivamente no solo quente. Vergonha... Dor... Vozes piedosas murmuravam coisas incompreensíveis... Tive a sensação de estar num lugar totalmente diferente de uma prova de duathlon...
Consegui me levantar com algum esforço e empurrar a bicicleta até o “estacionamento”. Tirei a sapatilha que restava no pé direito, calcei os tênis para correr os 3k finais, tirei o capacete e pus o boné de corrida. Nesse momento eu ainda tinha esperança de compensar o tempo perdido na bike com a corrida. Tá...
Os primeiros 35 metros foram percorridos como se minhas pernas fossem sustentadas por dois gravetos de bambu verde. Pisava no solo como se meus ossos fossem compostos pela mais sensível porcelana chinesa. A mente não tinha mais condições de raciocinar logicamente e não me orientava para muita coisa, só o desejo de finalizar a prova e não ME decepcionar.
Lembram que a corrida começava com pequena descida e grande subida? Pois bem. Em meio aos carros que passavam sem respeito a nós, a procissão do domingo de ramos e as difíceis ladeiras de Rio Branco, consegui me reequilibrar na corrida e encarei a subida de 350m correndo em ritmo de cruzeiro num pace de 6’30’’ / 7’.
Quando venci a subida o pior aconteceu: a primeira câimbra no posterior da coxa esquerda! A dor era tanta que minha mente, abobada pelo incrível esforço feito até então, me remeteu aos filmes de Wesley Snipes como se eu tivesse sido alvejado por um tiro de carabina disparado por um atirador de elite.
Gritei em voz baixa para mim mesmo: Sniper! Sniper! Sniper! Oh, meu Deus! Levei um tiro!
Subitamente parei de correr e iniciei um alongamento desesperado com a ponta do pé no meio fio. Enquanto gemia de dor, os transeuntes me olhavam como se eu fosse o E.T. de Varginha.
Alguns corredores penalizados passavam e me davam força dizendo coisas que meu estado não permitia compreender. Eu só sentia dor. Só isso.
Passada a contração involuntária, continuei andando e mancando igual ao “Cadeirudo” (daquela novela antiga) na esperança de completar os 2,5km restantes num trote leve. Arrisquei fazer o trote quando o “atirador de elite” do meu pesadelo disparou outro tiro. Dessa vez no posterior da coxa direita. Outra parada brusca, alongamento olhares estranhos, força dos corredores solidários que eu venceria sem câimbras e nova caminhada “cadeirudo” em direção à linha de chegada.
Alguém me sugeriu chamar a ambulância. Neguei pensando como esportista apaixonado que sou: “Falta muito pouco para eu chegar de carro. Nunca!”
Fui mancando até abrir o terceiro e último kilometro de prova. Foi quando senti mais dois tiros nos quadríceps direito e esquerdo. Acreditem, sentir câimbra nas duas coxas em versão frente e verso é quase fatal! Nunca imaginei...
A mente confusa já pensava em gritar para os transeuntes deitarem-se no chão e se protegerem dos atiradores de elite espalhados pelos prédios de Rio Branco.
Novamente a ambulância me alcançou.
A médica disse: “É você que está com câimbra?”
Respondi: “Sim! Sinto-me como um siri com câimbra, mas não vou entrar na viatura. Vou me arrastando até o fim, se necessário”
Médica: “Ok! Se precisar estaremos aqui!”
Pensei: “Preciso, mas não aceito...”
Bem, meus amigos. Consegui fechar a prova com 1’32’’passado pelo pórtico num trote leve. Preocupados, meus familiares e amigos me receberam com aplausos e abraços.
Terminei a prova na terceira posição da minha categoria (35-39 anos).
A premiação para os três primeiros era medalha e um troféu artesanal feito em arame.
Para não finalizar com algum sintoma de sorte, os troféus se esgotaram na premiação anterior por que a artesã responsável não produziu quantidade suficiente para todas as categorias. Por isso, como premiação, recebi a medalha como todos os outros participantes e como troféu ganhei um Squeeze. Isso mesmo! Aquelas garrafinhas de beber água.
Tudo bem... O que valeu mesmo foram a aventura, o aprendizado, o convívio com os amigos habituais e novos e, principalmente, o prazer de mais um desafio vencido nessa vida maravilhosa que Deus me deu. Ah! Também aquela deliciosa descarga de endorfina pós exercício...
As conseqüências dessa aventura foram: dores musculares intensas por falta de preparo para a prova, vontade de comprar uma bicicleta sem bagageiro, buscar a maior quantidade de informações sobe esse tipo de prova e iniciar o preparo para o próximo duathlon me trazer somente alegria.
Pensaram que eu diria “nunca mais”? Enganaram-se! Já penso na próxima prova!
Vou ao médico novamente e me prepararei como manda o figurino. Aguardem o post da minha segunda prova de duathlon.
Obrigado pela paciência de ler o texto até aqui.
Abraço para todos!
Edson Santos
Equipe Vicio Corrida
Não me agradeça por ter lido todo teu texto. Estava tão divertido ler, eu dava tanta risada que queria ler mais e mais...!!! Desculpe admitir que eu ri muito com a tua aventura, mas realmente foi engraçadíssimo e as fotos estão espetaculares! (Fazendo mais graça ainda no texto)
ResponderExcluirParabééns por ter completado o percurso todo emburacado de tiros! Imagino a dor que deve ter sentido e mesmo assim continuou, negou até pegar a tal viatura :P
hehehe! ADOREI! Escreva sempre assim, com esse entusiasmo e graça, afinal, é do esporte que vem nosso modo de encarar a vida! Parabéns pelo bom-humor! Abraço!
Rolei de tanto rir Edson! divertidíssimo!
ResponderExcluirBike com bagageiro? troféu squeeze? muito bom!
Adoro fazer parte desta equipe!
beijão
Helenice
Ed, valeu o esforço hein! Não imaginava que esse duatholn tivesse tantos detalhes para você...
ResponderExcluirQue superação!
É isso aí.... mês que vem tem mais!
Parabéns pelo texto, ficou ótimo! Me diverti muito! :)
Grande Edson!!
ResponderExcluirGostei da tua crônica;não imaginava q vc passou
por uns maus pedaços,mas fico feliz por saber que vc vai continuar,e..compre uma bike com bagageiro pra me levar de carona..
Um abraço do amigo Rubens da Marcia.
Parabéns Edson!!! Sua crônica ficou muito engraçada, estou dando risada até agora. A sua garra perante esses acontecimentos narrados é algo fora do comum. Invejável...
ResponderExcluirEsse troféu squeeze tem que ser guardado a sete chaves, ele é o novo símbolo da persistência.
Parabéns!! Continue assim, sempre dando exemplo.
Um abraço grande!
Fábio J. Sousa
Caro Edson. Parabéns pela perseverança e continue firme nos treinos. Com o tempo tudo melhora.
ResponderExcluirApenas os atletas é que deviam ser amadores, a organização deve ser profissional já que é nossa vida que está ali.
Parabéns pelo blog também. Gostei muito.
Grande Edson,
ResponderExcluircomo sempre,ri demais!!!Esse bagageiro me lembrou o Raul...aquele do poema dia das Mães!!!
Um grande abraço e continue firme,estou começando a me preparar para voltar as atividades físicas.(8 abdominais por sábado durante 6 meses(peguei a receita com o Martinho da Vila).
Sucesso.
Sergio.
Meu amigo/irmão Ed, parece que estava vendo vc contar essa história,...tirando a dor,...foi mto engraçado. tenho certeza que irá se preparar e no próximo estarei na torcida para te abraçar na chegada! tando essa historia com vc, é inspirador para a pratica de esporte. Sucesso amigão. Jane Maria
ResponderExcluirGrande Edson!!!!! Nao eh a toa que sou sua fa!!! Ainda ontem, eu e o Helio falamos de vc!!!!!!! show de bola!!!!!!!! Grande bj!
ResponderExcluirEstreiar um duatlhon desta maneira não é para qualquer um! Apesar de tudo o que ocorreu, realmente a fase de preparação, até a noite onde ficamos ajeitando a bike para vc foi divertido. Depois de ler isto, mostra que apesar de tudo valeu muito a pena, sofremos todos juntos, rimos todos juntos e continuaremos a rir muito.
ResponderExcluirParabéns pela superação e parabéns para toda a nossa equipe que completaram o percurso sorrindo ainda.
Vou começar na segunda a preparação para o Triatlhon, vamos? hauhauhauhauhauahuahauhau.
Este ano vai ter história pra contar não é? duatlhon, meia maratona, maratona, 10 milhas de Sta Felicidade!!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMeu querido sobrinho, confesso que não consegui sorri porque esperava que ao final, depois de tantas dificuldades e problemas e atropelos nesse duRatlhon (putz!!!) fosse ler a seguinte mensagem: "Aqui jaz um ex-duatlhon, literalmente "do início ao fim da carreira", ou seja, bastou começar para "terminar".
ResponderExcluirMas, felizmente, tudo correu bem e o mais legal de tudo é você ter prestado atenção nos detalhes para depois fazer essa maravilhosa crônica. Isso é estar em paz de espírito nas piores situações e com total estoicismo; não se deixa abater por nada; tem objetivos. Estou pensando até em fazer um roteiro para filme dessa sua crônica... Você foi o diferente da byke à queda e devia ser o primeiro lugar em alegoria, adereço, enredo e fantasia, ainda que perdendo alguns pontinhos na cronometragem. A byke agora deveria ser chamada de intrépida e você de indômito. Um beijo no teu coração e, de verdade, de você só espero perseverança e luta!!!
"O rio atinge o seu curso porque aprendeu a contornar obstáculos!..."
Ah! E o que pensar dos que chegaram após você?!...
Olha, o troféu não serviria para você hidratar durante a corrida. Já o squeeze!...
isso já é conspiração dos Deuses apra você ganhar a próxima prova. Mas se não ganhar pense no Barrichelo e seja campeão em participações. Tá legal?
Que beleza!!!
Joel de Oliveira (Negrodefinição)
Brasília/DF, nos seus 51 anos.
Haha, Edson, primeiramente parabéns por completar a prova... O mais engraçado que achei foram o bagageiro e os cachorros mordendo as pernas dos competidores, muito divertido...que aventura hein? Para o lado do aprendizado? Superação e perseverança... Mostrou-nos que jamais devemos desistir dos nossos objetivos, na vida nada é fácil e o que nos impulsiona para vencermos os obstáculos que surgirem pelo caminho são as dificuldades e sacrifícios que temos que fazer...E o gostinho de ter cumprido a meta? Ah, esse não tem omo explicar...Parabéns meu amigo, grande ensinamento!
ResponderExcluirSe com uma bicicleta com bagageiro e pneus bem mais largos que as outras, com 4 episódios de câimbras, mais os cachorros, a carroça, o caminhão de porcos, o motorista do caminhão de porcos xingando e querendo te atropelar, mesmo assim você conseguiu o 3º lugar na tua categoria... imagino se você tivesse treinado com bike previamente e participado de um evento bem organizado... Acho que você ganharia uns 5 squeezes. Acho que ganharia um monte de squeezes, umas 10 barras de cereal e ainda uma salada de frutas no final!
ResponderExcluirQuem falou que se corre atrás de troféu????
Grande abraço! Parabéns!
Dani Sousa.
Edson!!!
ResponderExcluirme surpreendo toda vez que faz contato!!! hilario demais, adorei... sucesso grande amigo!!!
abraço
Igor Bicalho
Edson.. esqueceu de contar q vc salvou um coração de mãe e o Rodrigo.Lembra que fechei o
ResponderExcluircarro com a chave dentro?e o capaacete e a sapatilha do Rodrigo estavam lá?e sem capaacete ele não podia participar?fiquei bem triste,nervosa.de repente aparece vc com um capacete,correu atrás e arrumou um..Obrigada amigo..
Parabéns pelo teu texto,como dsse o Rubens não sabíamos q vc passou maus pedaços,mas continue
qque estaremos lá pra torcer.. Beijo
Amigo, esqueceu de contar que depois de ter passado por tudo isso, ainda foi me dar uma força nos últimos kilômetros, onde eu estava desfigurada, sem vida, vendo a luz... hehehe. Como diz a Dani vc merece muito squezzes nessa vida!! Parabéns! E vamos nos preparar para a próxima hein??
ResponderExcluirAbração
Nossa Ed vc escreve mto bem?!
ResponderExcluirParabens pelo entusiasmo!
Cada dia com mais 'histórias pra contar' felizes os seus netos nos domingos após almoço com os avós, qdo ouvirem todas essas historias hahahaha
bjão
Bem..., o que dizer desse homem...um atleta de coração! Pois apesar de todos os contratempos, lágrimas e risadas, não desanimou. Sou testemunha desse empenho, dedicação e superação. Essa crônica vai para o book da família...rsrsrsrs.
ResponderExcluirBeijo
Carina Santos
Meus parabéns, você realmente é um guerreiro.
ResponderExcluirMe fez lembrar de uma ocasião na faculdade em um jogo de vôlei um salto que você deu para realizar uma defesa.
Rsrsrsrsrs
Abraços...
Vander Cordeiro
Meu Deus, Edson!!
ResponderExcluirTe conhecendo como te conheço essa prova vai ficar na sua mente pro resto de sua vida
Cara me caguei de rir, só faltou vc ter atropelado o caminhão de porco, acho que aí seria demais...
Parabéns por essa conquista, como já falei, sei que sua perseverança não deixaria de terminar a prova, nem com todos os atiradores de elite do mundo dando tiro em suas pernas
Abraços, meu amigo!
Fabio
Edson são exatamente 7:05 da manhã o meu primeiro duatlhon é daqui a 1 hr e 55 minutos, vou me inspirar na sua aventuara para ir, porém me preparei na corrida e bike vou tentar pois estou um pouco debilitado fisicamente pois tive uma virose na quinta a noite e hoje parece que já esotu bem.... mas em fim meus parabéns pela perseverança e atitude.
ResponderExcluir1 abraço